terça-feira, 24 de julho de 2012

Diário de Bordo


Eu sempre acreditei que o teatro foi, é, e sempre será uma arte coletiva!

Nessa primeira parte da turnê do grupo Olho D’água o comprometimento da equipe foi fundamental. Na resolução de pequenos contratempos, no apoio a divulgação e principalmente na execução das apresentações. A todos os parceiros – Ely Nunes (que não pode seguir viagem), ao Kennedy Harilal pela paciência, a Elizangila Dezincourt nossa diretora e coordenadora de produção, pela competência e habilidade em resolver problemas de última hora, aos parceiros da cena Ádrio Denner e Braz Filho pelos inúmeros erros a certos que esta profissão nos proporciona, assumindo sempre uma postura proativa junto às dificuldades e ao meu querido filho Enzo Gabriel de 05 anos, meu produtor mirim que com aperto no peito tive que deixar em Santarém pelas dificuldades encontradas nessa etapa (viajar na Amazônia não é fácil) A todos o meu muito obrigado!

Nessa primeira fase do trabalho, percorremos num período de 04 a 19 de julho 02 Estados e 06 cidades, apresentando nos mais diversos tipos de espaços, de teatros com condições condignas de luz á auditórios sem o mínimo de estrutura básica para nos receber, mas em todas as apresentações era gratificante receber o público, era revigorante a sensação de dever cumprido, em todas as apresentações sempre perguntamos “Quem assistiu a uma apresentação de teatro pela primeira vez?” A quantidade de pessoas que levantavam a mão respondendo que era a primeira vez nos fez refletir sobre o tamanho da responsabilidade que temos com esse público, com essas pessoas.

No Maranhão, passamos por São Luís, seguido de Santa Inês e Imperatriz, aos colaboradores e público que deixamos por lá a nossa eterna gratidão. No Pará já no nosso Estado, circulamos por Castanhal, Ananindeua e Belém, revendo amigos, sabores e cheiros da nossa terra, a todos o nosso “Salve”. Agora, mais uma vez de malas prontas, estamos cruzando os rios da Amazônia de Navio rumo à cidade de Parintins para mais uma apresentação das Mulheres Choradeiras que nesta empreitada nunca choraram tanto.

Elder Aguiar


Ás vezes eu tenho vontade de fazer alguma coisa... Ás vezes eu tenho vontade!... Vocês nunca tiveram vontade de experimentar? Assim! Só pra saber como é?  - Astúcia.

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